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Caxumba em bebês: sintomas, prevenção e cuidados
O que é a caxumba?
A caxumba é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta as glândulas salivares, especialmente as parótidas, responsáveis pela produção de saliva. Ela é causada pelo vírus da família Paramyxoviridae.
A doença pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças e adolescentes. Felizmente, a vacinação tem sido eficaz na prevenção da caxumba e seus casos têm diminuído significativamente nos últimos anos.
Caxumba em bebês
Embora a caxumba seja mais comum em crianças maiores e adultos, também pode afetar bebês. Geralmente, bebês com menos de 1 ano de idade possuem uma proteção natural contra a doença, graças aos anticorpos transmitidos pela mãe durante a gestação. No entanto, essa proteção não é duradoura e pode desaparecer rapidamente.
Quando um bebê é infectado com a caxumba, os sintomas iniciais podem incluir febre, perda de apetite, irritabilidade e inchaço e/ou dor nos lados do rosto. É importante que os pais fiquem atentos a esses sinais e busquem atendimento médico imediatamente.
Prevenção da caxumba em bebês
A vacinação é a melhor forma de prevenir a caxumba em bebês e em todas as faixas etárias. A vacina contra a caxumba geralmente é administrada em conjunto com as vacinas contra o sarampo e a rubéola, sendo conhecida como tríplice viral.
A primeira dose da vacina tríplice viral é recomendada aos 12 meses de idade, e a segunda dose aos 15 meses. Essa vacinação em duas doses é essencial para garantir a proteção contra a caxumba e outras doenças infecciosas.
Além da vacinação, é importante adotar algumas medidas de prevenção para proteger os bebês da caxumba, como lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações e manter a higiene dos objetos e brinquedos das crianças.
Cuidados com bebês com caxumba
Se o seu bebê foi diagnosticado com caxumba, é importante seguir as orientações médicas e tomar os devidos cuidados para ajudar na recuperação e evitar a transmissão da doença para outras pessoas.
Algumas medidas que podem ser tomadas incluem:
- Manter o bebê em repouso e oferecer líquidos para evitar a desidratação ;
- Proporcionar alimentos macios e fáceis de engolir, como sopas, purês e sucos;
- Ajudar o bebê a aliviar a dor e o inchaço das glândulas salivares, aplicando compressas frias na região afetada;
- Evitar compartilhar objetos, roupas e utensílios pessoais do bebê com outras pessoas;
- Mantê-lo em isolamento social por pelo menos 9 dias após o início dos sintomas.
Lembre-se de que cada caso é único e deve ser avaliado por um médico especializado. O acompanhamento médico é fundamental para garantir a recuperação completa do bebê.
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🤰 Laís Gomes
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