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Gestação de alto risco e a síndrome de Hellp
A gestação é um momento único na vida de uma mulher, repleto de emoções, alegrias e desafios. Porém, para algumas mulheres, a gestação pode se tornar uma experiência de alto risco, envolvendo complicações que requerem cuidados especiais da equipe médica.
Uma das condições de alto risco que pode surgir durante a gestação é a síndrome de Hellp. Essa síndrome, que afeta cerca de 0,1% das gestantes, representa uma combinação de complicações que podem colocar tanto a mãe quanto o bebê em perigo.
O que é a síndrome de Hellp?
A síndrome de Hellp é uma condição rara que ocorre durante a gestação e envolve um conjunto de complicações relacionadas ao fígado e às plaquetas sanguíneas. O nome Hellp é um acrônimo para as principais características da síndrome, que são:
- H - Hemólise: ruptura prematura dos glóbulos vermelhos;
- EL - Elevated Liver enzymes: aumento das enzimas hepáticas;
- LP - Low Platelets: diminuição das plaquetas sanguíneas.
A síndrome de Hellp geralmente se desenvolve a partir das 27 semanas de gestação, embora também possa ocorrer no puerpério, períodos mais avançados da gravidez ou até mesmo durante o parto. Os sintomas mais comuns incluem:
- Dor abdominal intensa, especialmente no lado direito;
- Náuseas e vômitos;
- Fadiga extrema;
- Inchaço repentino, principalmente nas mãos e no rosto;
- pressão arterial elevada;
- Dor de cabeça intensa;
- Visão turva ou distorcida.
Como a síndrome de Hellp é diagnosticada?
O diagnóstico da síndrome de Hellp é feito por meio de exames de sangue, que verificam a presença de alterações nas plaquetas sanguíneas e nas enzimas hepáticas. Outros exames, como a ultrassonografia, também podem ser realizados para avaliar o fígado e os vasos sanguíneos.
É importante destacar que a síndrome de Hellp é uma condição grave e potencialmente fatal, tanto para a mãe quanto para o bebê. Portanto, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico especializado são essenciais para minimizar os riscos e garantir a segurança de ambos.
Tratamento e cuidados durante a gestação de alto risco
Quando diagnosticada a síndrome de Hellp, o tratamento geralmente envolve o acompanhamento médico constante, repouso absoluto, ingestão de medicamentos para controlar a pressão arterial e a coagulação sanguínea, e, em alguns casos, a interrupção prematura da gestação.
É fundamental que as gestantes com síndrome de Hellp sejam acompanhadas de perto por uma equipe especializada, composta por médicos obstetras, hepatologistas, hematologistas e neonatologistas, para garantir os cuidados necessários e o monitoramento adequado da mãe e do bebê.
A importância do Leda para gestantes de alto risco
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🤰 Júlia Alencar Souza
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