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Pré-eclâmpsia: o papel do médico no diagnóstico e tratamento
A pré-eclâmpsia é uma síndrome que afeta entre 5% e 8% das gestantes, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna e fetal. Caracterizada pelo aumento da pressão arterial e alterações nos rins e outros órgãos, a pré-eclâmpsia pode ser uma condição grave que requer cuidados médicos adequados.
Sinais e sintomas da pré-eclâmpsia
Os sinais e sintomas da pré-eclâmpsia podem variar de leves a graves e podem incluir:
- Pressão alta persistente, geralmente acima de 140/90 mmHg
- Inchaço repentino nas mãos, face ou pés
- Dor de cabeça persistente e intensa
- Alterações na visão, como visão turva ou sensibilidade à luz
- Dor abdominal intensa, especialmente no quadrante superior direito
- Náuseas e vômitos persistentes
É importante ressaltar que nem todas as gestantes com pré-eclâmpsia apresentarão todos esses sinais e sintomas. Por isso, é fundamental consultar um médico regularmente durante a gestação para monitorar a pressão arterial e realizar exames de rotina.
O papel do médico no diagnóstico e tratamento
O médico desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento da pré-eclâmpsia. Ao realizar o pré-natal , o médico solicitará exames de sangue e urina para monitorar a pressão arterial e identificar possíveis problemas na função renal, hepática e plaquetária.
Além disso, o médico também estará atento aos fatores de risco para pré-eclâmpsia, como idade avançada, histórico de pré-eclâmpsia em gestações anteriores, obesidade, diabetes ou hipertensão prévia.
Se houver suspeita de pré-eclâmpsia, o médico pode solicitar exames adicionais, como ultrassonografia doppler, para avaliar o fluxo sanguíneo entre a mãe e o bebê .
O tratamento da pré-eclâmpsia depende da gravidade do quadro e da idade gestacional. Em casos leves, o médico pode recomendar repouso, restrição de sal e acompanhamento mais frequente. Já em casos mais graves, pode ser necessária a hospitalização e uso de medicamentos para controlar a pressão arterial e prevenir complicações.
Em alguns casos, quando a pré-eclâmpsia é grave ou a gestação está próxima do termo, o médico pode optar pelo parto prematuro para evitar danos à mãe e ao bebê .
Como prevenir a pré-eclâmpsia?
Embora não seja possível prevenir totalmente a pré-eclâmpsia, algumas medidas podem reduzir o risco ou identificar a condição precocemente:
- Realizar o pré-natal regularmente e seguir as recomendações médicas
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada
- Praticar atividades físicas de forma regular e moderada
- Evitar o consumo de álcool e tabaco
- Controlar o peso e a pressão arterial
É importante ressaltar que cada gestação é única e que somente um médico pode oferecer orientações personalizadas e adequadas para cada caso.
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🤰 Laura Oliveira
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