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Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e ansiedade
Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e ansiedade
O Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico diagnosticado mais comumente na infância, mas que também pode persistir na vida adulta. Ele é caracterizado por sintomas de impulsividade, desatenção e hiperatividade, que podem impactar significativamente o desenvolvimento da criança e sua capacidade de aprendizagem.
Além disso, muitas crianças com TDAH também apresentam sintomas de ansiedade. A ansiedade é uma resposta natural do organismo a situações de perigo ou estresse, porém, quando ela se torna excessiva e interfere no funcionamento cotidiano da criança , pode ser considerada um transtorno de ansiedade.
Relação entre TDAH e ansiedade
Há uma relação significativa entre o TDAH e a ansiedade. Estudos mostram que crianças com TDAH têm maior probabilidade de desenvolver transtornos de ansiedade em comparação com crianças sem TDAH. Essa relação pode ser explicada por diversos fatores, como a dificuldade em controlar impulsos e emoções, a falta de atenção e a tendência a se sentir sobrecarregado por tarefas e demandas do cotidiano.
Além disso, a ansiedade pode ser uma resposta às dificuldades que as crianças com TDAH enfrentam em relação ao desempenho acadêmico e às relações sociais. Muitas vezes, o TDAH é acompanhado por baixa autoestima e dificuldades de adaptação, o que pode gerar sentimentos de frustração, inadequação e ansiedade.
Como lidar com o TDAH e a ansiedade na maternidade
O diagnóstico de TDAH e ansiedade na infância é fundamental para que a criança receba o suporte necessário. Os pais desempenham um papel fundamental no manejo desses transtornos, proporcionando um ambiente seguro, estruturado e acolhedor.
Algumas estratégias que podem auxiliar no manejo do TDAH e ansiedade na maternidade incluem:
- Estabelecer uma rotina estruturada;
- Promover hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas;
- Estimular a comunicação aberta e o diálogo dentro da família;
- Buscar apoio profissional, como psicólogos, psicopedagogos e terapeutas ocupacionais;
- Oferecer incentivos e recompensas para o bom comportamento e a conclusão de tarefas;
- Ensinar estratégias de autorregulação e gerenciamento do estresse;
- Incentivar a participação da criança em atividades extracurriculares que sejam de seu interesse e que possam ajudar na sua autorrealização;
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🤰 Carolina S. Santos
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